Director-geral do SERNIC diz ser prematuro revelar detalhes da operação desencadeada no Tesouro e na Autoridade Tributária

O Director-Geral do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) afirmou ser prematuro revelar detalhes da operação desencadeada no Tesouro e na Autoridade Tributária. Ilídio Miguel explicou que o SERNIC, juntamente com o Ministério Público, ainda está a investigar o caso.

Quatro funcionários da Autoridade Tributária de Moçambique foram detidos durante buscas realizadas por elementos do Gabinete Central de Combate à Corrupção. Os agentes confiscaram documentos e alguns pertences dos suspeitos detidos no local.

Ilídio Miguel reiterou que é prematuro avançar detalhes adicionais sobre a operação. As detenções estão relacionadas com denúncias recentes de cobranças ilícitas a empresários por funcionários da Autoridade Tributária, relacionadas com o reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Mesmo com a insistência da imprensa, o director não revelou o número exato de detidos até ao momento.

Quanto ao último sequestro de um empresário português, as autoridades esperam ainda inteirar-se dos dossiers.

De acordo com denúncias feitas em meados de novembro pela organização responsável, os empresários têm reclamado de atrasos prolongados no reembolso do IVA.