Vai levar mais quatro meses para ser conhecida a sentença do maior escândalo financeiro do país.
A sentença do caso das dívidas ocultas só será proferida no dia 30 de Novembro de 2022. Um caso que envolve 19 arguidos no maior rombo financeiro de Moçambique.
Dentre volume do processo, sobrecarga de trabalho, embargos entre outras é segundo documento que nos chega a redacção da Tv Miramar, dando conta do adiamento da data da leitura da sentença do caso do maior escândalo financeiro no país.
A leitura do veredicto estava prevista para 1 de Agosto, por razões como complexidade do caso, sobrecarga com os arrestos, o juiz da causa Efigénio Baptista decidiu adiar a sentença para dia 30 de Novembro.
Olhando para um dos motivos por detrás do adiamento, recorde se que os réus Gregório Leão, Teófilo Nhangumele, Bruno Langa e Renato Mathusse aquando da sua audição em relação aos bens arrestados negaram a titularidade, tendo o Ministério Público representado por Ana Sheila Marrengula insistido que o arresto seja mantido.
O caso das dívidas ocultas lesou o estado moçambicano em mais de dois mil milhões de dólares em empréstimos com garantias do Estado.
O julgamento do processo 18/2019-C, mais conhecido como processo das dívidas ocultas, arrancou a 23 de Agosto de 2021, com mais de 30 mil páginas, 30 anexos de informação adicionais tinha a sentença prevista para o dia 1 de Agosto de 2022.
Entre os réus envolvidos no caso, estão antigos dirigentes do Serviço de Informação e Segurança do Estado, o filho do ex-Presidente da República, antigo assessor e a antiga secretária particular de Armando Guebuza, entre outras pessoas das relações de amizade e de familiaridade com os antigos responsáveis das instituições do Estado.
