Militares da Guiné-Bissau empossam general horta inta-a como presidente de transição e fixam período transitório de um ano

Militares da guine bissau empossam general Horta N`ta como presidente de transição e fixam período transitório de um ano.

O Secretario geral da ONU, Os chefes de missão observação eleitoral da união africana, da CEDEAO E O Forum dos anciãos da Africa Ocidental mostram-se preocupados com o cenário e apelam reposição da ordem constitucional.

Depois do golpe de estado pelas forcas armadas na Guiné-Bissau, eis que o país já tem um presidente de transição. Militares empossaram esta quinta-feira o general Horta N`ta com um período transitório de um ano.

E os Chefes de Missão de Observação Eleitoral da União Africana onde faz parte o antigo presidente da república de Moçambique Filipe Nyusi, igualmente os chefes da CEDEAO e o Fórum dos Anciãos da África Ocidental, mostram-se preocupados com a situação numa altura em que se aguarda o anúncio dos resultados do processo de votação para as eleições presidenciais e legislativas realizadas a 23 de Novembro de 2025.

O grupo, considera esta, uma tentativa de perturbar o processo democrático e os ganhos que já foram alcançados e solicitam a União Africana e a CEDEAO a tomar medidas necessárias para restaurar a ordem constitucional.

Mostram-se igualmente preocupados com a detenção de altos oficiais, incluindo os responsáveis pelo processo eleitoral. Dai exigirem as forças armadas a libertar os oficiais detidos para permitir que o processo eleitoral do país prossiga até a sua conclusão.

Por outro lado, o porta-voz das Nações Unidas afirma que o secretario geral da ONU António Guterres, acompanha o cenário com preocupação E apelam a todas as partes nacionais na Guiné-Bissau que ajam com moderação e respeitem o Estado de direito.

O país, com 2,2 milhões de habitantes, é conhecido como ponto de trânsito para o tráfico de droga entre a América Latina e a Europa — uma dinâmica que, segundo especialistas, tem alimentado as suas crises políticas.