Um tribunal militar da República Democrática do Congo (RDC) condenou à morte, à revelia, o ex-presidente Joseph Kabila, acusado de traição, crimes contra a humanidade, homicídio, agressão sexual, tortura e apoio à rebelião do M23.
Kabila governou de 2001 a 2019, após o assassinato do pai, Laurent-Désiré Kabila, e permaneceu figura central na política congolesa. Sua trajetória inclui a condução do processo de paz que pôs fim à Segunda Guerra do Congo e a vitória nas primeiras eleições democráticas em 2006. Contudo, sua reeleição em 2011 foi marcada por denúncias de fraude e violência, e sua permanência no poder além do prazo constitucional gerou protestos reprimidos com violência.
Após pressão interna e internacional, deixou o cargo em 2019, apoiando Emmanuel Ramazani Shadary como sucessor. Atualmente, não se conhece o seu paradeiro após a decisão judicial.
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