Filipe Nyusi depreendeu-se, durante o discurso de abertura do Congresso, que cerca de 2 mil membros da Frelimo morreram vítimas da COVID-19 e do terrorismo
Dirigentes e membros proeminentes do partido Frelimo têm boas expectativas em relação aos resultados do XII Congresso do partido que arrancou, esta sexta-feira, na Escola do Partido, na cidade da Matola, província de Maputo.
Figuras de destaque no partido vêem, no XII Congresso, a maior reunião do partido que Governa a acontecer num momento oportuno para formas apropriadas de fazer face aos desafios da actualidade, desde o terrorismo até os desastres naturais que afectam Moçambique de forma cíclica.
A abertura do Congresso foi coroada pela presença da Presidente da República Unida da Tanzânia que foi, ao lado do seu homólogo Filipe Nyusi, destinatária de várias manifestações pomposas que animaram momentos.
No discurso do presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, depreendeu-se que cerca de 2 mil membros da Frelimo morreram vítimas da COVID-19 e do terrorismo. Além das saudações, o primeiro dia foi reservado, entre várias agendas, para eleição dos órgãos do Congresso.
Nos seus discursos, os Secretários-Gerais das Organizações Sociais da Frelimo, designadamente Silva Livone da OJM, Mariazinha Niquice da OMM e Fernando Faustino da ACLLN, foram unânimes em manifestar apoio ao Presidente Filipe Nyusi para mais um mandato de cinco anos na liderança da Frelimo.
Aliás, Fernando Faustino foi mais longe ao dizer que deve haver purificação das fileiras e o princípio da crítica e autocrítica interna, respeitando sempre a disciplina partidária.
Estes pronunciamentos surgem depois da Comissão Política da Frelimo ter repudiado as declarações do membro do Comité Central, Castigo Langa, que na última sessão extraordinária do Comité Central levantou um ponto fora da agenda de debate, que segundo a Comissão Política, atenta contra à imagem da Frelimo e a integridade do Presidente Nyusi
