As 32 armas de fogo importadas da África do Sul foram apreendidas na fronteira de Ressano Garcia, na Província de Maputo na quinta-feira (18).
As armas deviam seguir para a Província de Cabo Delgado, mas terminaram no Serviço Nacional de Investigação Criminal. Na sequência quatro pessoas foram detidas, alegadamente devido a uma série de irregularidades na importação daquele material bélico.
O Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, confrontado com este facto na manhã deste sábado (20), garantiu que as 32 armas têm documentação legal emitida por órgãos competentes.
O comandante afirmou ainda que o assunto devia ter sido tratado dentro da instituição para não expor negativamente a instituição. Aos moçambicanos pediu desculpas pelo alarido que se criou em torno do caso e encorajou a continuarem a confiar na sua Polícia, sustentando que esta nunca irá trair aos moçambicanos e aos interesses do Estado.
O comandante-geral da PRM esclarece também que os artefactos não são armas de guerra “mesmo um camponês não iria confundir uma arma de calibre 12 com arma de guerra”.
Bernardino Rafael fez estes pronunciamentos no acto do patenteamento de Oficiais da Polícia a diversos níveis na Escola Prática da Polícia em Matalana.
