Cabo Delgado: Comité de emergência delineia estratégia para enfrentar os efeitos do ciclone Chido

Vários sectores do governo e organizações humanitárias reafirmam a sua prontidão para enfrentar o ciclone Chido, que deverá atingir o norte de Moçambique nas próximas horas.
 
O INGD anunciou o reposicionamento de alguns kits para dar resposta às possíveis vítimas do fenómeno natural.
 
O ciclone tropical Chido já se faz sentir no Canal de Moçambique desde as 6h deste sábado.
 
Na província de Cabo Delgado, a previsão é de que o fenómeno natural extremo entre pelo continente a partir do distrito de Mecúfi, no domingo.
 
Estão previstas chuvas superiores a 200 milímetros e ventos entre 200 e 240 quilómetros por hora. O ciclone Chido poderá provocar também a subida do nível das bacias hidrográficas de Montepuez, Megaruma e Muaguide, além de inundações urbanas em Pemba.
 
Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Riscos de Desastres (INGD), em Cabo Delgado, o ciclone tropical intenso poderá afetar cerca de 169 mil pessoas. Neste momento, o INGD informou ter reposicionado bens alimentares e alguns kits em locais previamente seleccionados para albergar as vítimas do fenómeno climático extremo.
 
No entanto, os kits disponíveis no INGD não são suficientes. Durante a reunião do Comité Operativo de Emergência Provincial, foram solicitados reforços aos parceiros humanitários que operam em Cabo Delgado.
 
Numa sessão dirigida pelo secretário de Estado, António Supeia, os parceiros de cooperação, com destaque para as agências das Nações Unidas e o Comité Internacional da Cruz Vermelha, manifestaram disponibilidade para auxiliar o governo na prevenção e mitigação dos efeitos do ciclone tropical Chido.