Os vendedores do Mercado do Peixe, na cidade de Maputo, protestam contra a falta de compensações pela transferência
Polícia da República de Moçambique usa gás lacrimogéneo para dispersar vendedores de peixe, que manifestavam no antigo mercado. Os Vendedores exigiam um encontro com os donos da obra, em curso no antigo mercado.
A terceira foi de vez! Os vendedores do Mercado do Peixe, na cidade de Maputo, conseguiram realizar, na manhã desta quarta-feira, uma marcha até ao antigo mercado, em protesto contra a falta de compensações pela transferência. A marcha que até iniciou de forma ordeira e com direito à escolta policial acabou em gás lacrimogéneo.
Empunhando dísticos e cartazes, os vendedores ao chegar ao antigo mercado, depararam-se com obras do prédio e exigiram um encontro com o responsável da obra. “Só dentro de dez dias”, respondeu um dos elementos da obra. A resposta enfureceu os vendedores que de seguida impediram a entrada de camiões que pretendiam descarregar material na obra.
Abria-se assim espaço para confusão.
A polícia de imediato lançou gás lacrimogéneo para dispersar os vendedores.
Esgotado o diálogo com o município, os vendedores enquanto percorrem corredores do tribunal querem saber quem vendeu o espaço.
Depois de lacrimejarem devido ao lançamento do gás, os vendedores reagruparam-se e asseguravam que só iriam abandonar o espaço depois do encontro com o dono da obra.
Vendedores que fecharam as bancas no actual mercado, pelo menos esta quarta-feira.
