Como funciona o Hamas, organização terrorista que prometeu destruir Israel

Fundada em 1987, a organização é classificada como terrorista por Estados Unidos e União Europeia, entre outros países

Considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e muitas outras nações, o Hamas foi fundado em 1987, durante a primeira intifada (levante popular palestino contra Israel), e se denomina uma organização política e militar da Palestina.

Seu nome é um acrônimo em árabe para Harakat al-Muqawama al-Islamiyya, que é traduzido como Movimento de Resistência Islâmica. Em seu estatuto, o Hamas se comprometeu com a destruição de Israel. O grupo acredita que a Palestina histórica, que inclui o atual Estado de Israel, é uma terra islâmica sagrada que não pode ser cedida a não muçulmanos.

Ataques terroristas fazem parte das atividades do Hamas desde o início de sua história.

Uma das formas de o grupo manter o apoio entre a população palestina é com suas ações sociais. Em Gaza, o Hamas administra escolas, hospitais e programas de assistência social.

Israel e o Hamas se enfrentam frequentemente. Em 2021, o grupo terrorista palestino lançou mísseis contra Israel depois que um grupo de palestinos foi impedido de entrar no complexo da mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, um dos locais mais reverenciados pelo islamismo.

O Hamas possui uma ala militar, as Brigadas Al-Qassam, que têm realizado uma série de ataques contra alvos israelenses ao longo dos anos, incluindo atentados suicidas, lançamentos de foguetes e outros ataques armados.

O Hamas ganhou papel ainda mais ameaçador na região em 2007, quando assumiu o controle da Faixa de Gaza após uma curta e intensa batalha contra o Fatah, até então o principal partido político palestino. Desde então, o Hamas governa Gaza, enquanto a Autoridade Palestina, liderada pelo Fatah, tem poder limitado na Cisjordânia.

Arte R7

O complexo também é conhecido como Monte do Templo e é considerado o local mais sagrado do judaísmo. Por sua importância religiosa, o lugar é um foco frequente de confrontos entre israelenses e palestinos.

Ataques terroristas fazem parte das atividades do Hamas desde o início de sua história. Na década de 1990, o grupo realizou vários atentados suicidas — o mais importante deles aconteceu em 1996, quando 60 israelenses foram mortos em um ônibus. O atentado foi executado como vingança pelo assassinato, em dezembro de 1995, de Yahya Ayyash, fabricante de bombas do Hamas.

Desde o último sábado (7), quando o Hamas lançou o maior ataque contra Israel em 50 anos, as páginas das Brigadas Al-Qassam têm postado vídeos e fotos de reféns israelenses e também imagens da destruição de casas e prédios em Gaza.