Moradores do Bloco 2, Bairro de Campoane estão a conviver com os restos mortais, arrastados num cemitério localizado nas margens do rio Umbeluzi
O cheiro forte denuncia algo anormal neste local, estas imagens deixam a nu os efeitos da fúria das águas que inundaram muitos bairros de Boane e não só. No bloco 2 do bairro Campoane, as campas do cemitério comunitário foram removidas pelas águas.
Os corpos removidos das sepulturas foram parar nas residências afectadas pelas inundações e outros restos mortais, espalhados pelos campos agrícolas assolados. A comunidade dedicou o sábado para recolher os cadáveres.
Uma lição que a mãe natureza deixou para o homem e muitas podem ser as soluções, para se evitar o pior.
As estruturas do bairro revelam que as cheias de 2000 não chegaram de causar estragos semelhantes aos que se assistem agora, daí não mais aventar a hipótese de desafiar a natureza.
Por ser um cemitério que está implantado há mais de 3 décadas, muitas são as campas cujo efectivo se desconhece, mas a verdade é que há muitos corpos espalhados cujo cheiro já está a atentar contra a saúde pública.