O Porto de Nacala, está com parte do funcionamento normal comprometido e a registar enormes prejuízos, ligados ao processo de descarregamento e verificação de contentores sem medida, o que obriga a entidade a reajustar o modelo dos seus trabalhos e conseguinte cumprimento de metas
Continua travado braço de Ferro entre duas grandes empresas de exportação de cereais no Porto de Nacala.
O Tribunal Marítimo de Nampula mandou cancelar na semana passada, a verificação de parte de 235 contentores supostamente viciados e que estavam a ser exportados para Índia. O facto prende-se com a falta de provas materiais.
É seguimento da providência cautelar que vem correndo desde a Segunda quinzena do mês passado no Porto de Nacala, movida pela ETG contra Royal Grupo. Os 235 contentores constam do lote dos primeiros 15 descarregados e verificados recentemente no Porto de Nacala, à favor da Empresa ETG, que tinha submetido o pedido ao Tribunal Marítimo, sob alegacão de que a Royal teria viciado a mercadoria, que estava a caminho da Índia. A ETG sustentava que a Royal pretendia exportar uma mercadoria que se encontrava em arresto no Porto de Nacala.
Além de perder contracto com seu cliente na Índia, acumular custos adicionais, o produto já começou a ficar deteriorado nos contentores. A Royal não descarta a possibilidade de haver má-fé por parte da ETG.
Na primeira verificação, o Tribunal teria concluído que não havia provas. Dai, a ETG submeteu mais um pedido de verificação dos restantes contentores. Nesta. Segunda tentativa, as autoridades dizem não ter encontrado elementos fundamentais para um melhor posicionamento.
Por isso, as entidades Marítimas dizem ter elementos suficientes para a produção do despacho de uma proficiência cautelar final, para depois seguir-se a outros passos de um possível processo crime. Tudo isso será feito esta semana.
