

A FMF (Federação Moçambicana de Futebol) decidiu suspender, preventivamente, cinco jogadores dos mambas, incluindo o assistente do selecionador nacional, em resultado do mau ambiente que se instalou em Argel caracterizado pela exigência de prémios por parte dos jogadores
São eles: Isac de Carvalho, Stélio Ernesto, Francisco Muchanga, Shaquille Nangy, Saddam Guambe e Eduardo Jumisse. Estes e os demais atletas, para a FMF, tiveram um comportamento “grosseiro, irresponsável e de chantagem”.
Os mambas chegaram a ameaçar não ir a jogo dos quartos-de-final e posteriormente recusaram abandonar o hotel em Argel, enquanto não fossem assegurados os prémios.
A corda esticou-se e o vice-presidente da administração e finanças, Jorge Bambo, viu-se na obrigação de aceitar a assinatura de um termo de compromisso que agora a Federação Moçambicana de Futebol decide “rasgar” por considerar que não tem fundamento jurídico e foi feito sob ameaça ao chefe da delegação.
Através do comunicado enviado à redacção da Miramar, a Federação Moçambicana de Futebol entende que o comportamento dos atletas em território alheio “manchou os símbolos da pátria amada”.
O organismo máximo que tutela o futebol nacional anuncia igualmente a constituição de uma comissão de inquérito para num período de três meses esclarecer o que aconteceu na Argélia.