O Serviço Nacional de Investigação Criminal na cidade de Maputo capturou um jovem de 35 anos, acusado de crimes de burla e falsificação de documentos. Em 2020, o implicado foi condenado a 10 anos de prisão por burla, tendo sido solto em resultado de um recurso movido pelo seu advogado
É acusado de burla e falsificação de documentos. Terá criado instituição fantasma de tramitação de bolsas de estudo Internacionais e divulgou o link nas redes sociais. Muitos jovens candidataram-se a cursos de mestrado e doutoramento e passaram por entrevistas online que foram seguidas por cobranças que não cessavam. Afinal concorriam para bolsas inexistentes.
As embaixadas dos países associados às referidas bolsas não reconheceram disponibilidade de vagas, muito menos a autenticidade dos documentos tramitados.
O implicado rejeita o crime e diz que o que está a acontecer é obra de seus inimigos, por sinal membros de uma associação de que faz parte.
E diz ter ligações com o Brasil, daí ter alguns moçambicanos a frequentar cursos online em instituições brasileiras a partir de Moçambique.
Um indiciado reincidente. Em 2020 foi condenado a 10 anos de prisão por burla. Vendia vagas de emprego inexistentes na Zambézia.
Diz o suposto burlador que, à semelhança da primeira vez, é inocente e, por isso, a sua soltura não vai tardar.
