Israel afirma que 155 reféns estão nas mãos do Hamas

Israelenses se reúnem para ofensiva contra o Hamas THOMAS COEX/AFP - 15.10.2023

Famílias pedem ação do governo em busca de informações se seus parentes continuam vivos após dez dias de guerra

O Exército de Israel disse, neste domingo (15), que confirmou aos familiares de 155 pessoas que estas são mantidas como reféns pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza desde o ataque da semana passada.

“Estamos realizando esforços colossais para a libertação dos reféns”, garantiu Daniel Hagari, um porta-voz militar, em coletiva de imprensa, na qual especificou que foram feitos contatos com as famílias de “155 reféns”.

As famílias dos reféns estão a cada dia com mais raiva e aguardam informações se os parentes estão vivos ou mortos. Desesperadas, clamam a “qualquer pessoa, organização ou país” que as ajudem a libertar os seus.

“São civis inocentes. Têm direitos. Deve-se pressionar Turquia, Egito, para que a Cruz Vermelha possa visitá-los”, disse no sábado (14), em entrevista coletiva, Yfrat Zailer, tia de Kfir (de 9 meses) e Ariel (4 anos) Bibes, sequestrados em 7 de outubro junto com a mãe Shiri.

“Temos que trazê-los com vida para casa. Foram sequestrados vivos”, reiterou diante das câmeras.

As famílias dos reféns estão a cada dia com mais raiva e aguardam informações se os parentes estão vivos ou mortos. Desesperadas, clamam a “qualquer pessoa, organização ou país” que as ajudem a libertar os seus.

“São civis inocentes. Têm direitos. Deve-se pressionar Turquia, Egito, para que a Cruz Vermelha possa visitá-los”, disse no sábado (14), em entrevista coletiva, Yfrat Zailer, tia de Kfir (de 9 meses) e Ariel (4 anos) Bibes, sequestrados em 7 de outubro junto com a mãe Shiri.

“Temos que trazê-los com vida para casa. Foram sequestrados vivos”, reiterou diante das câmeras.

Ao menos cinco reféns israelenses e quatro estrangeiros morreram em Gaza por bombardeios israelenses nas últimas 24 horas, e 22 desde o início das represálias contra a faixa, segundo o Hamas, que ameaçou executar os cativos em caso de ataques contra civis.

Em uma incursão em território palestino, o Exército israelense localizou vários “corpos”. Por ora, Israel não fez referência a nenhum canal de negociação e se limitou a designar um “emissário” para as famílias, Gal Hirsch.

“Não negociamos com um inimigo que prometemos erradicar da face da Terra”, declarou no sábado o conselheiro de segurança nacional do governo israelense, Tzachi Hanegbi.