OcorrĂȘncia de ciclones interferem negativamente no sector do turismo. A chegada do Freddy vem acompanhada de muitos preujuĂzos varios turistas adiaram as suas viagens
Em Moçambique a época chuvosa e ciclónica, tem lugar entre os meses de outubro e abril, sendo o pico dos ciclones, os primeiros 4 meses de cada ano.
Com ventos e chuvas fortes oriundos do Ăndico e cheias com origem nas bacias hidrogrĂĄficas da Ăfrica Austral, o sector do turismo sofre com a redução de receitas.
A temporada de ciclones Ă© sempre tema de discussĂŁo e dĂșvida entre os viajantes, que por temerem o mau tempo acabam cancelando as reservas.
A chegada do Ciclone Freddy que poderĂĄ chegar com fortes chuvas e ventos de atĂ© 160 km por hora, sobre as provincias de Sofala, Manica, Inhambane e Gaza tidas com forte potencial turĂstico, ditou o cancelamento de reservas de hospedagem e suspensĂŁo dos trabalhos em varias estĂąncias turĂsticas, o que o sector espera Ă© que nĂŁo ocorram danos nas infraestruturas.
O transporte aéreo também foi afectado os vÎos que iriam partir de Maputo com destino para Nampula, Beira e Tete, tiveram que ser reprogramados.
As viagens por terra tambĂ©m ficam embaraçadas, devido ao corte de algumas vias de acesso. O corte da estrada Nacional nĂșmero no trajecto Beira- Machipanda 6 que dĂĄ acesso a varios pontos turĂsticos estĂĄ a impactar o sector.
Moçambique perde anualmente mais de cem milhÔes de dólares devido a destruição de infra-estruturas pelas calamidades naturais, desses estragos a maior percentagem vai para o sector do turismo. Grafismo
Neste ano segundo das previsĂ”es sĂŁo esperados dez ciclones, o INAM prevĂȘ que cinco possam causar consequĂȘncias devastadoras.