Das famílias acolhidas no local, os casais obrigados a dormir em separados e há registo de 28 pacientes com conjuntivite
Um lugar que antes era destinado à criação de frangos, hoje abriga muitas famílias. Entre elas está a senhora Eva, que foi forçada a deixar o conforto de sua casa devido à invasão das águas das chuvas. Esta não é a primeira vez que ela é obrigada a retirar se da sua casa.
Com muitas pessoas aglomeradas em um espaço reduzido, a cozinha é colectiva, onde as panelas enormes são necessárias para preparar refeições que alimentem a todos. A senhora Fátima explica que uma única refeição pode consumir 25 kg de arroz.
A solidariedade torna-se evidente e as vítimas criam laços de familiaridade, compartilhando tarefas e responsabilidades na cozinha.
A propagação de doenças torna-se inevitável e o local já conta com 28 pessoas padecendo de conjuntivite.
A cada amanhecer, mais vítimas buscam abrigo na escola, e já são contabilizadas 72 famílias.
Dentre essas famílias, há 32 homens, um maior número de mulheres totalizando 55, 35 rapazes e 55 meninas menores de 18 anos, além de 11 bebês de 0-5 anos, 8 idosos, 5 pessoas com deficiência, duas mulheres grávidas e ainda duas pessoas com necessidades especiais.
