A falta de sanitários em condições nos locais de maior aglomeração populacional propicia para fecalismo a céu aberto, na Cidade de Maputo, capital do País.
Os únicos sanitários existentes não conseguem responder a demanda e o refúgio são as vedações e postes.
Recentemente, o Secretário de Estado de Desporto, Gilberto Mendes, veio a público repudiar a vandalização do Estádio Nacional do Zimpeto, alegadamente, porque as pessoas usam o local como caminho curto e alguns apoderavam-se da vedação para fazer capoeira, afinal, não são apenas estas práticas que concorrem para destruição da vedação.
Junto ao terminal de transportes do Zimpeto, muitos utentes encontram na vedação, local favorável para praticar actos biológicos.
Esmeralda Novele tem acedido ao terminal rodoviário do Zimpeto para tomar transporte público para o seu local do trabalho, e muitas vezes, devido a demora do transporte, vê-se obrigada a usar os sanitários públicos para a satisfação das necessidades biológicas. Para a utente, é desconfortável usar os sanitários, pois não dispõem de boas condições de higiene. Novele questiona o destino da taxa cobrada para o uso do local.
Verificamos às condições do balneário, entretanto, apesar da limpeza feita, a realidade não deixa de atentar contra a saúde pública e nem todas as pessoas usam o sanitário.
São limitações confirmadas por utentes que ficam horas a fio, enquanto aguardam pelo transporte.
Situação semelhante encontramos no mercado grossista do Zimpeto, apesar de se estar a cobrar taxas para o acesso, as condições deixam a desejar.
O local tem apenas duas casas de banho, que possui quatro pias, das quais, duas para homens e e as outras duas para as mulheres, o que não responde as necessidades.
Mesmo que se faça a limpeza, as mesmas não estão em condições e para isso procuramos explicações junto da administração do mercado.
São exemplos que acontecem um pouco por todos os locais de maior concentração populacional, onde as necessidades biológicas são feitas ao ar livre e se existem sanitários, não respondem as necessidades dos utentes e em deploráveis condições.