Mais de dois mil mortos, milhares de deslocados, casas, infraestruturas públicas e privadas destruídas é o balanço dos cinco anos de terrorismo no norte de Moçambique.
Na madrugada de 05 de Outubro de 2017, Moçambique acabava de comemorar 25 anos da assinatura do Acordo Geral de Paz, quando no distrito de Mocímboa da Praia, um posto policial foi atacado e uma unidade hospitalar saqueda. Não se sabia ao certo o que estaria por detrás daquelas ocorrências, mas as acções eram apontadas a autores desconhecidos.
Meses depois, timidamente, começava a se falar da presença de insurgentes e mais tarde de terroristas cujas incursões atingiram o ponto mais alto no mês de Março de 2021, na vila de Palma. Ocorrência que levou à interrupção do projecto de exploração do Gás. Em resposta, Moçambique solicita apoio de países da SADC e Ruanda que até hoje combatem os terroristas ao lado das Forças de Defesa e Segurança.
O tempo é também de reconstrução. Algumas pessoas tendem a voltar às suas zonas de origem, mas o problema de terror, cinco anos depois prevalece. É sobre isto que o FMPodcast vai debater este sábado, às 15h, na TV Miramar.