Sobe para 1.037 o número de mortos por terremoto no Marrocos

As províncias e os municípios do país mais afetados pelo tremor, ainda segundo a pasta, foram Al Haouz, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant, além de Marrakech

Quantidade de feridos devido ao tremor também aumentou e chegou a 1.204, dos quais 721 estão em estado grave nos hospitais

Algumas imagens mostram pessoas em trânsito em meio aos escombros, tentando chegar a um local seguro, enquanto outras mostram a população procurando ajudar aqueles mais afetados ou resgatar o que consegue de seus pertences
Al Oula TV/Handout via REUTERS – 09/09/2023

Subiu para 1.037, neste sábado (9), o número de mortos devido ao terremoto de magnitude 6,8 que atingiu o Marrocos na sexta-feira (8) — o balanço anterior era de 820. O número de feridos também subiu e chegou a 1.204, dos quais 721 estão em estado grave.

As autoridades do país consideram o abalo sísmico como o mais forte já registrado no país. O epicentro do tremor, que ocorreu às 23h11 no horário local (00h11, no horário de Moçambique), se localiza a 71 km a sudoeste de Marrakech (veja mais detalhes no mapa abaixo).

Segundo o Ministério do Interior, as províncias e os municípios do país mais atingidos pelo tremor foram Al Haouz, Marrakech, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant. Nas redes sociais, a população afetada registrou momentos de pânico e destruição devido aos tremores.

 

O terremoto foi sentido com menos intensidade em cidades costeiras, como Rabat e Casablanca. O abalo afetou, ainda, províncias na região oeste da Argélia, país vizinho do Marrocos, mas as autoridades locais negaram haver danos ou vítimas.

Após a tragédia, o Ministério do Interior afirmou que as autoridades mobilizaram “todos os recursos necessários para intervir e ajudar as zonas afetadas” pelo terremoto. Governos de outros países, como Estados Unidos e Espanha, também se ofereceram para ajudar e mandar equipes de resgate de reforço, caso seja preciso.

Mapa mostra local e intensidade do terremoto no Marrocos
SOPHIE RAMIS/GABRIEL CAMPELO/AFP – 9.9.2023