Na cidade da Beira, vigilante de uma empresa de segurança privada alvejou acidentalmente 14 pessoas. O disparo ocorreu quando o vigilante tentava imobilizar um homem que reivindicava seus direitos após ter sido despedido do estabelecimento comercial onde trabalhava
Foi uma manhã que poderia ter sido trágica. Catorze pessoas foram atingidas pelos projéteis de uma arma de fogo, disparada por vigilante de uma empresa de segurança privada, que revelou a falta de preparo e prudência na sua acção. Como conta um dos feridos, o vigilante tentara imobilizar um homem que reivindicava seus direitos depois de ser despedido pelo seu patrão. O vigilante que garantia a segurança daquele estabelecimento comercial, recebeu ordens por parte do proprietário da loja para expulsar o referido trabalhador.
Após terem dado entrada no hospital central da Beira, os feridos foram assistidos de imediato.
Nas enfermarias estavam 3 pessoas em observação que apresentavam ferimentos graves.
Após ter protagonizado este episódio, o vigilante e o homem que reivindicava seus direitos foram detidos. Este facto acontece uma semana depois de um vigilante duma outra empresa de segurança privada ter-se alvejado acidentalmente no pé, quando tentava segurar a sua arma do fogo. O referido vigilante confidenciou-nos que não teve nenhum treinamento para o uso da arma do fogo.
