Para que a ordem de execução tivesse lugar, o novo dono da madeira teve de recorrer a PGR e a PRM
Em Sofala, um operador florestal de nacionalidade chinesa tentou sem sucesso desafiar uma ordem administrativa do governo ao recusar com a madeira vendida em hasta pública.
Em finais do ano passado, as autoridades abortaram uma tentativa de exportação ilegal da referida madeira que esta num estaleiro localizado no distrito do Dondo em Sofala.
Pior ainda, a referida madeira estava a ser empacotada em toros, violando ainda mais os termos legais que obriga o processamento da mesma antes da sua exportação.
Diante deste facto, a madeira foi vendida em hasta pública, tendo um operador pago cerca de 3 milhões de meticais. Após a compra, o novo dono da madeira, por diversas vezes encontrara dificuldades para retirá-la do estaleiro pelo facto do antigo proprietário, ter “mandado passear” uma ordem administrativa, dando ordens os seguranças no local para não permitir a entrada de ninguém.
Nesta segunda-feira, foi preciso recorrer-se a procuradoria e a polícia da República de Moçambique para que a ordem administrativa fosse executada.
O representante do operador que adquiriu a madeira em hasta pública, explica que teve prejuízos decorrente da atitude do operador chinês que impedira a saída da madeira em outras ocasiões.
Ao todo são 45 contentores da madeira, sendo que 400 metros cúbicos de pau preto e 200 metros cúbicos chacate preto. O operador chines que impedirá a saída da madeira no seu estaleiro, incorre a um crime de desobediência.