Marcos Breda e Hylka Maria relembram bastidores da morte de Baaná em Reis

Marcos Breda e Hylka Maria relembram bastidores da morte de Baaná em Reis
Kayla (Hylka Maria) matou o próprio pai, Baaná (Marcos Breda), envenenado REPRODUÇÃO/RECORD TV

Personagem morreu envenenado pela própria filha, Kayla, em uma sequência que chocou o público

A morte do israelita Baaná (Marcos Breda), envenenado pela própria filha, Kayla (Hylka Maria), surpreendeu o público em Reis – A Rejeição. Depois que o ancião se aliou aos filisteus, a jovem acreditou que o pai poderia atrapalhar seus planos de conquistar poder e se vingar de Israel pelo assassinato da mãe dela. Assim, decidiu matá-lo com a ajuda de Laísa (Sthefany Brito).

Em entrevista ao site oficial, Marcos Breda e Hylka Maria relembraram os bastidores da cena e ressaltaram a parceria desenvolvida dentro e fora do set de gravações. Breda disse que a sequência da morte de Baaná o marcou por ter sido a primeira gravação depois do acidente que sofreu em maio deste ano.

“Essa cena, em particular, tem uma característica única, porque eu havia filmado naquele mesmo cenário com a Hylka em maio e saí [do set, cerca de quatro meses atrás], peguei minha moto e sofri um acidente supergrave. Sofri um esbarrão da morte e, trinta dias depois [da queda], voltei para gravar uma cena em que eu morria na ficção”.

Hylka elogiou a força de vontade do colega de elenco: “Foi muito emocionante recebê-lo de novo e ver o quanto ele estava apaixonado por aquele personagem e o quanto queria estar ali”.

Na sequência, Kayla fingiu estar disposta a uma reconciliação com o pai, já que os dois viviam em conflitos constantes. Na verdade, tudo não passava de uma armação dela, que envenenou o ancião. Breda afirmou ter usado as suas próprias dores para trazer a carga dramática necessária na morte de Baaná.

“Foi um dos momentos mais especiais da minha vida profissional, porque foi uma superação, venci as minhas limitações [por conta do acidente]. Eu e Hylka conseguimos transformar toda aquela dificuldade em combustível para a cena”, declarou.

Já a intérprete de Kayla analisou as motivações da personagem, que é tanto israelita como filisteia. “Ela mostra que uma dor e um trauma profundos da infância podem tornar um adulto [em um] psicopata, capaz de fazer qualquer coisa. Tudo isso nasce do rancor de Israel, que, no ponto de vista da Kayla, assassinou a mãe dela. A personagem nasce órfã, carente de amor, de família. Quando ela cresce, o mote de vida dela é realmente se vingar e fazer justiça com as próprias mãos”.

Marcos Breda e Hylka Maria comentaram carga dramática da cena
REPRODUÇÃO/RECORD TV

Segundo a atriz, ter atuado ao lado do companheiro de profissão é uma grande realização. “Eu cresci assistindo ao Breda, então, para mim, é muito importante e valioso poder ser filha [dele] nessa série e ter sequências tão fortes com ele. Tivemos uma troca muito bonita dentro e fora do set. O Breda é um ator muito generoso, então, eu só pude brilhar porque o tive contracenando comigo”.

A admiração entre os atores é mútua: “A Hylka é uma grande atriz, uma colega queridíssima e, para mim, trabalhar com ela foi sempre um prazer, desde o primeiro dia. Foi muito fácil esse entrosamento que tivemos um com o outro, não só técnico, mas afetivo”, ressaltou o intérprete de Baaná.

Continue acompanhando as emoções da terceira temporada de Reis, de segunda a sábado, às 21h, na tela da TV Miramar.