O Banco de Moçambique voltou a agravar os coeficientes de reservas obrigatórias para passivos em moedas nacional e estrangeira. Com esta medida, os bancos comerciais podem reduzir ou tornar caro os empréstimos às famílias e empresas
O regulador do sistema financeiro voltou a endurecer a sua política monetária restritiva – manteve a taxa de juro de referência em 17,25%, mas, por outro lado, agravou os custos de reservas para os bancos comerciais.
É a segunda vez, em menos de seis meses, que o Banco de Moçambique aumento o coeficiente das reservas obrigatórias, alegando que há muito dinheiro em circulação no sistema.
Com o aumento dos custos para os bancos, os empréstimos às famílias e empresas podem reduzir ou tornar-se caros.
Relativamente a inflação, o Banco Central as perspectivas de um dígito no médio prazo, mas eleva o alerta sobre a despesa pública.
Sobre o Produto Interno Bruto, o governador do Banco de Moçambique destaca o contributo da indústria extractiva.
A dívida pública interna situou-se em 302.8 mil milhões de meticais, um aumento de 27.7 mil milhões.
